Luziano Jardim
Dois pontos
Nos separa
Um sim
Um não
Uma força
Um balburdio
Uma cabeça
Um coração
Um plano de vôo
Sobre a geleira da ilusão
Viemos de longe
Tão perto da desilusão
Iremos agora
Pro submundo dos ateus
Cuidado com tudo
Pois o nada agora é meu.
Senso, senóide, sereno.
Gota, ácido flácido, senso.
Mutantes, Secos e Molhados.
29/1/2004
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Resto de Mim
Luziano Jardim
Fórmula, ações, indicações, contra-indicações
Precauções, reações, adversas, posologia:
Vide bula.
Todo medicamento deve
Ser mantido fora do
Alcance das crianças
Treme corpo , dói cabeça
Meu coração já não bate
Com tanta freqüência
Veja o que você
Fez comigo
Agora sou resto de mim.
13/10/2004
Fórmula, ações, indicações, contra-indicações
Precauções, reações, adversas, posologia:
Vide bula.
Todo medicamento deve
Ser mantido fora do
Alcance das crianças
Treme corpo , dói cabeça
Meu coração já não bate
Com tanta freqüência
Veja o que você
Fez comigo
Agora sou resto de mim.
13/10/2004
sábado, 26 de setembro de 2009
Traz de Volta
(Luziano Jardim / Julie Emanuelle)
Traz de volta agora
O que ficou pra trás
O amor que nunca existiu
Aonde estar?
Se da rosa desabrocha verdadeiro amor
Colhe o mel sozinha pobre abelhinha
Pois dois sóis não andam só
Tão pequena rosa
Que desperta agora
Para vê o sol
Quando a água molha
Quase toda rosa
Chuva no quintal
Quando o sol clarear
Seu rosto iluminado
Quem sabe ele trará
Lembranças do nosso passado
Que nunca existiu (Pra você)
As aves irão cantar nosso futuro: impossível (Pra Nós)
O orvalho derramara por você
As lagrimas do amor (o meu)
Mas talvez tudo volte
A ser como nunca foi
Você linda, meiga, como sempre...
E eu sonhando eternamente
21/01/2006
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Comentário Sobre Philippe Wollney
Luziano Jardim
Poeta barbudo de quinta categoria
Este mesmo poeta que tenta abraçar o mundo
Abrindo as pernas das donzelas do século passado
Com seus poemas ridículos de níveis porem invejáveis
Há poeta! Invejo também a tua liberdade,
A tua sandice a tua falta de escrúpulos com as palavras.
Miserável de intelecto curioso não mais que isso
Faminto de idéias verdes que no fim se tornaram maduras.
Sei que tu não chegarás nunca ao nível de Drummond,
Muito menos de Pessoa,nem tão pouco de Neruda.
Se tu pensaste um dia se quer chegar neles,esquece.
Deixa tudo como está poeta,que do século xx .
Só te resta as donzelas.
3 de julho de 2009
Poeta barbudo de quinta categoria
Este mesmo poeta que tenta abraçar o mundo
Abrindo as pernas das donzelas do século passado
Com seus poemas ridículos de níveis porem invejáveis
Há poeta! Invejo também a tua liberdade,
A tua sandice a tua falta de escrúpulos com as palavras.
Miserável de intelecto curioso não mais que isso
Faminto de idéias verdes que no fim se tornaram maduras.
Sei que tu não chegarás nunca ao nível de Drummond,
Muito menos de Pessoa,nem tão pouco de Neruda.
Se tu pensaste um dia se quer chegar neles,esquece.
Deixa tudo como está poeta,que do século xx .
Só te resta as donzelas.
3 de julho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Utopia
Luziano Jardim/Mayra Le Fey
Quero preciso de abrigo meu bem
Queria poder mudar o mundo também
Mas tudo anda tão distorcidos
Pois os anjos profetizam o fim
Um novo começo
Eu sei que flores não vão
Existir no caminho
Porém espero notícias melhores
Nas próximas horas
Porém não venha me dizer
Que o céu está mais limpo
Porque pra mim, há muito tempo
Ele não passa de um horizonte cinzento
Sonho em voar num paraíso distante
Não aquele que está lá em cima
Mas o que está aqui dentro
Dentro do meu ser
(é que eu ainda não conheço.)
12/2/2008
Quero preciso de abrigo meu bem
Queria poder mudar o mundo também
Mas tudo anda tão distorcidos
Pois os anjos profetizam o fim
Um novo começo
Eu sei que flores não vão
Existir no caminho
Porém espero notícias melhores
Nas próximas horas
Porém não venha me dizer
Que o céu está mais limpo
Porque pra mim, há muito tempo
Ele não passa de um horizonte cinzento
Sonho em voar num paraíso distante
Não aquele que está lá em cima
Mas o que está aqui dentro
Dentro do meu ser
(é que eu ainda não conheço.)
12/2/2008
No Luar
Mayra Le Fey/Luziano Jardim
Saio no sereno pra admirar a noite
Tentando clarear as idéias
Fico sentada embaixo da lua
Desejando que seus raios me purifiquem
Silêncio, silêncio
É apenas o que escuto
Os sons da noite parecem emudecer
Diante da grandeza deste círculo
Na mira do brilho da luz
Vejo que o teu raio me ofusca
Clareando novas idéias
De galáxias ou esferas distantes
Sinto surgir o sol devagar
Sobre as nuvens
Trazendo consigo cantos de pássaros
Na amanhã que vem quebrando o silêncio
14/2/2008
Saio no sereno pra admirar a noite
Tentando clarear as idéias
Fico sentada embaixo da lua
Desejando que seus raios me purifiquem
Silêncio, silêncio
É apenas o que escuto
Os sons da noite parecem emudecer
Diante da grandeza deste círculo
Na mira do brilho da luz
Vejo que o teu raio me ofusca
Clareando novas idéias
De galáxias ou esferas distantes
Sinto surgir o sol devagar
Sobre as nuvens
Trazendo consigo cantos de pássaros
Na amanhã que vem quebrando o silêncio
14/2/2008
terça-feira, 16 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Eu Sou
Luziano Jardim
Eu sou o que escrevo
Digo
Grito
Absolve
Dissolve
A dor
A cor
O rancor
O amor de ninguém.
15/8/2006
Eu sou o que escrevo
Digo
Grito
Absolve
Dissolve
A dor
A cor
O rancor
O amor de ninguém.
15/8/2006
Todos os dias...Penso
Luziano Jardim
Eu não penso na vida eterna
Nem longe do diabo
Nem perto de deus
Pois eu sei que a vida eterna
É algo que nunca existiu.
4/2/2007
Eu não penso na vida eterna
Nem longe do diabo
Nem perto de deus
Pois eu sei que a vida eterna
É algo que nunca existiu.
4/2/2007
Dia Seguinte
Luziano Jardim
A luz da lua
Na noite escura
Sombras... coqueirais
Vejo de perto
um céu aberto
cheio de incertezas...traz
Na manhã seguinte
cinzas da chuva que caiu
chão seco desaparece na lama
do temporal que não aconteceu.
14/5/2006
A luz da lua
Na noite escura
Sombras... coqueirais
Vejo de perto
um céu aberto
cheio de incertezas...traz
Na manhã seguinte
cinzas da chuva que caiu
chão seco desaparece na lama
do temporal que não aconteceu.
14/5/2006
terça-feira, 7 de abril de 2009
No país das maravilhas
Luziano Jardim
Um poema é pouco
Dois talvez não sejam suficientes
Mais a amizade é grande
Tão grande que não cabe na gente
7/4/2009
para minha amiga Mayra Lima
Um poema é pouco
Dois talvez não sejam suficientes
Mais a amizade é grande
Tão grande que não cabe na gente
7/4/2009
para minha amiga Mayra Lima
quinta-feira, 26 de março de 2009
Vida
Luziano Jardim
Verde mar
Luz do sol
Teu olhar fascina
Nova cor
Outro ar
O mundo que gira
Ta ventando
Vai chover
Vida
19/3/2007
Verde mar
Luz do sol
Teu olhar fascina
Nova cor
Outro ar
O mundo que gira
Ta ventando
Vai chover
Vida
19/3/2007
quinta-feira, 5 de março de 2009
Ao Poeta Louco
Luziano Jardim
A lua lá ao longe
Sozinha
O poeta aqui arrodeados de loucos
Bebi aquilo que a muitos e muitos anos
Foi considerado sangue e agora vomita
Palavras ao vento
E lá ao longe
A lua só observa.
2/4/2007
para Ademauro Coutinho
A lua lá ao longe
Sozinha
O poeta aqui arrodeados de loucos
Bebi aquilo que a muitos e muitos anos
Foi considerado sangue e agora vomita
Palavras ao vento
E lá ao longe
A lua só observa.
2/4/2007
para Ademauro Coutinho
quarta-feira, 4 de março de 2009
Múltiplos
Luziano Jardim
Brilho do sol
Estrela do mar
Eu vejo a lua e só penso nela
Será que estar no mesmo lugar?
Múltiplos sentidos
Na visão do poeta
Corpo parado mente a voar
Vejo tudo lindo
Sem sair do lugar
Onde você esta?
Deusa que traz
Um brilho no olhar
Vejo de novo sentido na vida
7/4/2007
Brilho do sol
Estrela do mar
Eu vejo a lua e só penso nela
Será que estar no mesmo lugar?
Múltiplos sentidos
Na visão do poeta
Corpo parado mente a voar
Vejo tudo lindo
Sem sair do lugar
Onde você esta?
Deusa que traz
Um brilho no olhar
Vejo de novo sentido na vida
7/4/2007
segunda-feira, 2 de março de 2009
Poeta Frustrado
Luziano Jardim
Embriago-me com o vinho
Aduzindo tudo que amo
Deixando vestígios no papel
De poeta frustrado
Se toda vez que eu amo
Eu amo sempre errado
Quem vai preencher a lacuna?
De um poeta frustrado
O meu amor é tão vil
E o teu insaciável
Quem vai me tirar à razão
Eu sou um poeta frustrado
Eu não inovei
Nem tão pouco sou inorgânico
Nunca suguei ninguém
Inimitável razão de querer o contrário
1/8/2007
Embriago-me com o vinho
Aduzindo tudo que amo
Deixando vestígios no papel
De poeta frustrado
Se toda vez que eu amo
Eu amo sempre errado
Quem vai preencher a lacuna?
De um poeta frustrado
O meu amor é tão vil
E o teu insaciável
Quem vai me tirar à razão
Eu sou um poeta frustrado
Eu não inovei
Nem tão pouco sou inorgânico
Nunca suguei ninguém
Inimitável razão de querer o contrário
1/8/2007
Do Lado do Meu Amor
Luziano Jardim
Bom senso seguir,
Sozinho e sorrir
Deixar pra depois
O que não tem fim
Visualizar
Pra sempre se ir
Se for pra ficar
É melhor agir
Vai dois pra lá
Vem dois pra cá
Não é xadrez
É só somar
Do luxo eu não vim
Pro lixo eu não vou
Se for pra esquecer
O vinho acabou
Comemorar o que está por vir
Tomara que seja o flamengo com o bi
Se for pra sonhar espero acordar
Do lado do meu amor
8/3/2007
Bom senso seguir,
Sozinho e sorrir
Deixar pra depois
O que não tem fim
Visualizar
Pra sempre se ir
Se for pra ficar
É melhor agir
Vai dois pra lá
Vem dois pra cá
Não é xadrez
É só somar
Do luxo eu não vim
Pro lixo eu não vou
Se for pra esquecer
O vinho acabou
Comemorar o que está por vir
Tomara que seja o flamengo com o bi
Se for pra sonhar espero acordar
Do lado do meu amor
8/3/2007
Primeiro dia de Março
Luziano Jardim
Declamar
Respirar
Proferir
Versos de amor distorcidos
Recitar
Adorar
Amar
Poemas lidos
E não lidos
1/3/2007
Declamar
Respirar
Proferir
Versos de amor distorcidos
Recitar
Adorar
Amar
Poemas lidos
E não lidos
1/3/2007
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Agora
Luziano Jardim
Eu quero e preciso de um instante só pra mim
Mas não precisa ser tão longe de você.
28/2/2009
Eu quero e preciso de um instante só pra mim
Mas não precisa ser tão longe de você.
28/2/2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O Amanhã
Luziano Jardim
Velar morte
Sol e chuva
Fala pra ela do amanhã
Vide vida traiçoeira
Como ela mesma
Não crer no amanhã
Passatempo
Mexer no passado
E nunca pensar no amanhã
Quero crer
No novo e desejar o gozo
Do amanhã
13/12/06
Velar morte
Sol e chuva
Fala pra ela do amanhã
Vide vida traiçoeira
Como ela mesma
Não crer no amanhã
Passatempo
Mexer no passado
E nunca pensar no amanhã
Quero crer
No novo e desejar o gozo
Do amanhã
13/12/06
Degustando a Poesia
Luziano Jardim
Eu já come pessoa,
Meirelles,Lispector,Drummond
Hoje vomito Philippe Wollney
Mayra Lima,Ademauro Coutinho e Cris Sousa
Eu penso no presente que a cada segundo
Transforma-se em passado
Lavoisier descobriu isso tudo no dia de chuva
Transnoitando eu como poesia e vomito música.
19/12/2007
Eu já come pessoa,
Meirelles,Lispector,Drummond
Hoje vomito Philippe Wollney
Mayra Lima,Ademauro Coutinho e Cris Sousa
Eu penso no presente que a cada segundo
Transforma-se em passado
Lavoisier descobriu isso tudo no dia de chuva
Transnoitando eu como poesia e vomito música.
19/12/2007
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Deuses Mortos
Luziano Jardim
As quimeras encontradas nos sonhos
Ao acordar o mundo surrealista
Anjos caídos pendendo dos céus
Deuses mortos nos guiam
Talvez eu seja o teu podre carma
Mas o destino é algo tão submisso
O futuro a ninguém pertence
Dos sonhos quase nenhum existe.
Eu sou o nada que agora lhe resta
A mesma carne que ainda você come
Eu sou do mundo o resto do resto
A sobra que agora lhe come.
Apologias encontradas na bíblia
Antes do nascimento o pecado
Pais que educam com um antolho no rosto
O céu e o inferno é o que vivemos na terra
A chuva que limpa os nossos erros .
O sol que ilumina os novos pecados
Fiéis que não acreditam no céu do diabo
Mais vivem no inferno de deus.
As quimeras encontradas nos sonhos
Ao acordar o mundo surrealista
Anjos caídos pendendo dos céus
Deuses mortos nos guiam
Talvez eu seja o teu podre carma
Mas o destino é algo tão submisso
O futuro a ninguém pertence
Dos sonhos quase nenhum existe.
Eu sou o nada que agora lhe resta
A mesma carne que ainda você come
Eu sou do mundo o resto do resto
A sobra que agora lhe come.
Apologias encontradas na bíblia
Antes do nascimento o pecado
Pais que educam com um antolho no rosto
O céu e o inferno é o que vivemos na terra
A chuva que limpa os nossos erros .
O sol que ilumina os novos pecados
Fiéis que não acreditam no céu do diabo
Mais vivem no inferno de deus.
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